O APARELHO PSÍQUICO GRUPAL

O APARELHO PSÍQUICO GRUPAL

Código: 9788555800207 (CO)


Autor: René Kaës

Tradução: Adail Sobral

Editora: Idéias e Letras

Coleção: Psi-atualidades

Ano: 2017

Número de páginas: 360

Categoria Principal: Psicologia Social e de Grupos



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A primeira edição de O Aparelho Psíquico Grupal foi publicada em 1976. O trabalho foi o primeiro momento de uma teoria psicanalítica dos grupos cujo argumento central é que o grupo é um aparelho de ligação e de transformação da psique de seus membros, e que esse aparato nasce uma realidade psíquica peculiar do grupo, suficientemente compartilhada por seus sujeitos. Essa realidade comporta processos e treinamentos específicos, como alianças inconscientes, ideais coletivos, cadeias associativas, representações comuns e mecanismos conjuntos de defesa.
O modelo do aparelho psíquico grupal adquiriu, ao longo dos anos, um valor de referência para a prática e a pesquisa psicanalíticas, bem como para a formação de profissionais cujo trabalho alcance o campo das configurações intersubjetivas: casais, famílias, grupos, instituições de saúde e instituições pedagógicas.
Esta terceira edição de O aparelho psíquico grupal conserva o essencial do texto original e os comentários, acrescentados na edição anterior, a cada uma das três partes que o compõem: as propostas iniciais se acham assim ressituadas em seu contexto. Foi acrescentada uma nova introdução, a fim de levar em conta trabalhos mais recentes.

Introdução à terceira edição 11
Prefácio(Didier Anzieu) 21
Introdução à segunda edição 25
Apresentação 37

PRIMEIRA PARTE
A CONSTRUÇÃO DO GRUPO COMO OBJETO DE REPRESENTAÇÃO

Capítulo 1. Organizadores psíquicos e socioculturais da representação do grupo 53
1.Os organizadores psíquicos da representação do objeto-grupo. Método de análise 54
1.1 Quatro organizadores 54
1.2 Representação e projeção do objeto-grupo 55
1.3 O interesse metodológico de situações projetivas para o estudo das representações 63
1.4 O desenho do grupo e da família na criança 63
1.5 A representação do grupo nos testes projetivos de adultos 67
2. Os organizadores socioculturais da representação do objeto-grupo. Método de análise 70
2.1 As representações do grupo na fotografia, na pintura e na publicidade 71
2.2 As representações do grupo em obras culturais escritas e filmadas 81
2.3 O grupo tal como referido por nós 85
2.4 As representações do objeto-grupo em situação de grupo 90
3. Comentários 91

Capítulo 2. Do grupo representado 95
1. A imagem do corpo 95
1.1 Ser e fazer corpo 97
1.2 O corpo materno 104
1.3 O corpo marcado do grupo: a marca de pertinência 105
1.4 O grupo-corpo maquinal 108
2. A fantasmática originária 109
2.1 As fantasias intrauterinas 110
2.2 As fantasias da cena primitiva 113
2.3 As fantasias de sedução 116
2.4 As fantasias de castração 117
3. Os complexos familiares e as imagos 118
3.1 Complexos familiares e imagos 121
4. O aparelho psíquico subjetivo 128
4.1 O grupo como figura heroica 130
4.2 Estrutura da gesta do grupo heroico 132
5. Observações sobre os organizadores socioculturais da representação
do grupo 138
6. Comentários 141
6.1 O grupo impensável 141
6.2 As funções psíquicas e sociais da representação do grupo 145
6.3 Gêneros cognitivos na representação do grupo 146 Comentários sobre a Primeira Parte 149
1. O cruzamento de metodologias 149
2. As três dimensões da representação do grupo 151
3. Os investimentos pulsionais do grupo 152
4. O investimento narcísico e a dificuldade de pensar o grupo 153
5. O ódio ao grupo: o suporte arcaico da representação do grupo .. 156
6. Os referentes edipianos da representação do grupo 158

SEGUNDA PARTE
ENSAIOS PSICANALÍTICOS SOBRE OS GRUPOS

Capítulo 3. Construção do espaço grupal e imagem do corpo 165
1. Espaço-suporte e espaço do corpo 165
1.1 Composição 1: sonhos mistos 168
2. Espaço especular e medo no grupo 169
2.1 Composição 2: romance 172
3. A despossessão dos limites do corpo 173
4. Dinâmica do espaço e organização do grupo 176
5. Espaço grupal, espaço transicional, política do espaço 181

Capítulo 4. Grupalidade da fantasia e construção do grupo 185
1. A fantasia nos grupos e as fantasias do grupo: perspectivas 187
2. A grupalidade da fantasia: a estrutura grupal das fantasias originárias 189
3. O protogrupo: corpo da mãe, cena primitiva e grupo originário 193
4. A fantasia de cena primitiva, organizador do processo grupal: dois
exemplos 194
4.1 Os polos paranoico e perverso da fantasia de cena primitiva no grupo do Paraíso Perdido 194
4.2 Cenário perverso e posição ideológica 196
4.3 O lugar vazio e o lugar pleno 197
4.4 Cena primitiva e processo institucional 199
4.5 Cena primitiva e hipótese de base 202
4.6 A clivagem da cena primitiva 203
5. O grupo dos sete suábios e a fantasia do enfileiramento 205
5.1 Os sete sudbios, conto de Grimm 205
5.2 Análise do conto 208
5.3 A fantasia do enfileiramento em grupos 215
5.4 Comentários conjuntos sobre o conto e as observações clínicas 224

Capítulo 5. Poderes da imago: o Arquigrupo 229
1. A potência do grupo 231
1.1 A potência do objeto idealizado 233
1.2 O antigrupo 234
2. Poder(es) no grupo 235
2.1 O poder como diferenciação e controle da potência do grupo 236
3. Poder capital e poder ideológico 238
3.1 O caso do grupo do Paraíso Perdido 240
3.2 Poderes, violência e processo 244 Comentários sobre a Segunda Parte 247
1. A grupalidade psíquica e a difração dos grupos internos 247
2. A noção de exigência de trabalho psíquico imposta pelo vínculo 248
3. Pesquisas sobre o suporte, a pulsionalidade e o grupo como situação
traumática 251

TERCEIRA PARTE
CONSTRUÇÕES PARA UMA TEORIA DOS GRUPOS

Capítulo 6. O aparelho psíquico grupal, construção transicional 255
1. Do grupo representado à análise do funcionamento grupal 256
1.1 Os organizadores psíquicos grupais 256
1.2 O aparelho psíquico e suas metáforas 260
2. O conceito de aparelho psíquico grupal 262
2.1 A hipótese de formações grupais do psiquismo: o sistema grupal dos objetos internos 264
2.2 A predisposição grupal 270
2.3 O fundamento bioecológico grupal: o corpo do grupo 272
2.4 O homem-grupo: a horizontalidade do aparelho psíquico grupal 274
2.5 O vínculo grupal: o aparelho psíquico grupal como mediador entre o psíquico e o social 276
2.6 Algumas formulações metapsicológicas sobre o conceito teórico de
aparelho psíquico grupal 279
3. Esboços para uma teoria psicanalítica do grupo: o aparelho grupal 279
3.1 Perspectivas genético-estruturais 280
3.2 Quatro momentos na construção do aparelho psíquico grupal 283
3.3 Alguns pontos de vista clássicos para estabelecer uma metapsicologia
do grupo 288
3.4 Proposições para estabelecer o ponto de vista tópico 289
3.5 Proposições para estabelecer o pomo de vista dinâmico 292
3.6 Proposições para estabelecer o pomo de vista econômico 295

Capítulo 7. Desenvolvimentos 297
1.A personificação do grupo 297
2.A família segundo R. D. Laing 300
2.1 Funções defensivas da família e do aparelho psíquico grupal 301
2.2 A instituição como família: um exemplo 303
2.3 Construção e reconstrução da instituição: o controle das saídas 304
2.4 Proteção e defesa da instituição: a manutenção da isomorfia .306
2.5 Representação e cognição: o vínculo religioso 306
2.6 A psicotização das crianças 308
2.7 A instituição e o grupo estourados 311
3. Breves considerações finais sobre a experiência grupal 313
3.1 Sobre o trabalho psicanalítico nos grupos 314 Comentários sobre a Terceira Parte 317
1.A aparelhagem psíquica grupal e a noção de trabalho psíquico 317
2. O grupo como estrutura de apelo e de lugares psíquicos impostos 319
3. As condições metodológicas da pesquisa psicanalítica sobre os grupos 320
4. Sobre os processos e as formações psíquicas de grupo 323
5. A questão do inconsciente nos grupos e as alianças inconscientes 325
6. O trabalho do Pré-consciente no vínculo intersubjetivo e as funções fóricas 326
7. A noção de trabalho psíquico da intersubjetividade 328
8. As funções do aparelho psíquico grupal e os princípios do funcionamento psíquico nos grupos 329
9. O conceito de sujeito do grupo 332
10. Desenvolvimentos e aplicações do modelo do aparelho psíquico grupal 333

Referências 337

índice onomástico e remissivo 349



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